O atendimento é realizado toda segunda-feira a partir das 7h30. As vagas estão abertas, mas o paciente precisa passar primeiro por um médico da policlÃnica para ser encaminhado ao serviço.
Foto: Raimundo Rosa / Prefeitura de Santos
Da redação
O Ambulatório de Especialidades (Ambesp) da Zona Noroeste de Santos conta agora com um setor para tratar a psorÃase, doença crônica de pele que apresenta manchas avermelhadas e escamas. O atendimento é realizado toda segunda-feira a partir das 7h30. Segundo a Prefeitura de Santos, as vagas estão abertas, mas o paciente precisa passar primeiro por um médico da policlÃnica para ser encaminhado ao serviço.
Segundo a administração municipal, o objetivo é o diagnóstico e o inÃcio do tratamento precoce para evitar o agravamento da situação. Especialistas na patologia realizam o atendimento ao público. “Uma grande preocupação é quando a doença atinge as articulações, pois pode se tornar uma artrite psoriática, que é muito debilitante. Estamos fazendo triagem com os pacientes para fazer o diagnóstico o mais cedo possÃvel e melhorar a qualidade de vidaâ€, explica a dermatologista Cynthia Mota, que atende no Ambesp-ZNO, ao lado da também dermatologista Melissa Spinelli.
Elas explicam que a psorÃase ocorre em pacientes com predisposição genética e é desenvolvida a partir de algum gatilho, como estresse, infecções, trauma local e uso de algumas medicações. As lesões da doença são placas vermelhas descamativas bem delimitadas, que aparecem geralmente no couro cabeludo, cotovelo, joelhos, palma das mãos e planta dos pés, mas podem acontecer em qualquer região do corpo, inclusive as unhas.
A psorÃase já foi considerada apenas uma doença de pele, mas hoje é classificada como doença sistêmica que pode cursar com várias outras como diabetes, hipertensão arterial, aumento de colesterol, doença cardiovascular, obesidade, depressão, ansiedade, problemas intestinais e até mesmo oftalmológicos. Segundo a administração municipal, a doença não é contagiosa e não possui cura, mas tem um tratamento eficiente, desde que o paciente não o abandone.
Paciente do Ambesp-ZNO, Luiz Carlos, 71 anos, sofre com a doença há quatro meses. Além da descamação nas mãos, tem mal-estar, indisposição e mau-humor. “É uma doença que derruba você, não apenas dói, mas arde. O ambulatório é muito importante por ser especializado só nessa parte, recebemos aqui mais informaçãoâ€.