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Brasil / Política

Pastor da Igreja Presbiteriana de Santos é o novo ministro da Educação

 

 - REVISTA MAIS SANTOS

*Com informações do portal Metrópoles

O Ministério da Educação tem novo comando e se trata do pastor Milton Ribeiro, ligado à Igreja Presbiteriana de Santos, que fica no bairro Campo Grande. O anúncio foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), nesta sexta-feira (10), em sua página no Facebook.

“Indiquei o Professor Milton Ribeiro para ser o titular do Ministério da Educação. Doutor em Educação pela USP, mestre em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e graduado em Direito e Teologia. Desde maio de 2019, é membro da Comissão de Ética da Presidência da República”, escreveu o presidente na rede social.

Este último cargo tem como função investigar ministros e servidores do governo, caso cometam alguma irregularidade. O mandato de Ribeiro está previsto para terminar em 2022, mas, aceitando o posto de ministro do governo, terá de abrir mão do cargo na CEP.

Currículo

Ribeiro substitui Abraham Weintraub que deixou o ministério após ser indicado para ocupar um cargo no Banco Mundial nos Estados Unidos. Weintraub responde a dois inquéritos na Corte Suprema, mas não há decisões judiciais que o impeçam de viajar ao exterior.

Sobre o novo ministro, ele tem no currículo graduação em teologia e direito e tem mestrado em direito e doutorado em educação. Ele também é membro do Conselho Deliberativo do Instituto Presbiteriano Mackenzie, mantenedora da Universidade Presbiteriana Mackenzie, da qual foi vice-reitor.

Histórico do cargo

Desde a saída de Weintraub, Bolsonaro tentou nomear dois ministros, mas ambos não resistiram à pressão e acabaram não assumindo o MEC. O primeiro foi Carlos Alberto Decotelli, nome que surpreendeu por estar fora do radar dos cotados. O outro, Renato Feder, secretário de Educação do Paraná, chegou a encabeçar a lista de favoritos logo que o cargo de ministro ficou vago.

Decotelli renunciou antes mesmo de tomar posse por incluir falsas qualificações no currículo. Ele chegou a chefiar o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) antes de o órgão ser entregue ao Centrão, mas não resistiu à pressão de ter sido desmentido por duas universidades onde teria feito doutorado e pós-doutorado.

Já Renato Feder, que havia sido chamado ao Palácio do Planalto para uma conversa com Bolsonaro logo após a saída de Weintraub, chegou a dizer que fora convidado e aceitado, antes de informar, após pressões de olavistas e militares, que recusava o cargo. Ele foi indicado depois da exoneração de Decotelli.

Em um ano e sete meses de governo, o próximo ministro será o terceiro nome a, de fato, ocupar a cadeira de ministro da Educação. Antes de Weintraub, Ricardo Vélez Rodrigues, primeiro escolhido de Bolsonaro, deixou o cargo após se envolver em uma série de polêmicas, entre elas a publicação de edital autorizando compra de livros com erros e propagandas e o pedido de filmagem de crianças cantando o Hino Nacional.

Foto: Reprodução