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Santos / Saúde

Autismo

Os transtornos do espectro do autista (TEA) tem crescido em número e modificado em conceito e sua caracterização. Se algumas publicações dos anos de 1940 a consideravam uma doença rara, os números dos diagnósticos começaram a aumentar a partir dos anos de 1990. Atualmente, admite-se que entre 1% e 2% das crianças nascidas apresentem o TEA em alguma dimensão.

Até o momento é não há nenhuma perspectiva de cura. Os processos de intervenção estão sendo desenvolvidos e algumas melhoras na inserção dessas crianças no meio social estão sendo conquistados. O termo espectro do TEA significa que a um conjunto de distúrbios, não necessariamente semelhantes, que comprometem a socialização, a comunicação e o comportamento, restringindo os interesses de forma estereotipada.

Não se tem conclusões definitivas dos motivos que levaram ao aumento da incidência. Há vários estudos correlacionando-o com a exposição da poluição atmosférica, notadamente metais pesados, porém não apenas a esses poluentes. Fatores genéticos também são considerados importantes, porém o seu peso tem sido reduzido em relação ao papel dos fatores externos.

Essas crianças e adolescentes com TEA precisam ser integrados à vida familiar, social e escolar. Para tanto, o tema precisa estar em debate sem preconceitos, além dos profissionais precisarem estar preparados para atendê-los. Alguns profissionais consideram que o Brasil está atrasado em relação a esse problema. Documentos oficiais foram lançados apenas nos anos de 2014 e 2015. Para alguns autores, esses documentos não se apresentam consensuais.

Apesar de óbvio, a necessidade de formação especializada para cuidadores ou familiares é fundamental para diminuir as dificuldades. Do mesmo modo, a sociedade precisa encarar o problema de frente e diminuir as relações preconceituosas. Ademais, ao se confirmar o efeito danoso da poluição ambiental (mais um), a sociedade precisa assumir sua responsabilidade e acatar o direito à vida e à dignidade de todo ser vivente.

O  Centro de Informações sobre Medicamentos (CIM), do curso de Farmácia da Unisantos, está disponível para solucionar suas dúvidas. O contato pode ser pelo e-mail cim@unisantos.br