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Região / Educação

São Vicente adere ao Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares

A Prefeitura de São Vicente aderiu ao Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, instituída pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Educação (MEC).

Em nota, a Administração Municipal informa que a decisão foi tomada ”após estudos e avaliações realizados nas últimas semanas”.

Na quarta-feira (9), a secretária da Educação, Eugênia Marcondes, a pedido do prefeito Pedro Gouvêa, recebeu a visita do assessor parlamentar do deputado estadual Tenente Coimbra, Gustavo Renor, que repassou mais informações sobre a proposta do Governo Federal e foi informado sobre o interesse da cidade em fazer parte do programa.

“Seguindo as orientações do Ministério da Educação, divulgadas no dia 1º de outubro, referentes à adesão de municípios no Programa de Escolas Cívico-Militares e após esclarecimentos sobre a proposta com o deputado estadual Tenente Coimbra, presidente da Frente Parlamentar pelas Escolas Cívico-Militares no Estado de São Paulo, venho, através deste, demonstrar o interesse do Município de São Vicente em aderir ao programa. Informo, também, que a cidade é sede do 2° Batalhão de Infantaria Leve (2º BIL) e está dentro da guarnição da Capitania dos Portos de São Paulo, do 2° Grupo de Artilharia Antiárea, da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea e da Base Aérea de Santos, sendo assim, possui excelente possibilidade de mobilização de profissionais da reserva das Forças Armadas”, diz o ofício encaminhado ao Ministério da Educação, aos cuidados do ministro Abraham Weintraub.

A partir da adesão, a Seduc aguardará a resposta do Ministério da Educação, para que sejam indicadas as escolas que farão parte do programa.

Programa

Conforme informações do Ministério da Educação, com o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, “o governo pretende implementar 216 escolas cívico-militares até 2023. Em 2020, serão 54 unidades. O foco do programa é ter uma gestão de excelência com uma equipe híbrida, composta por civis e militares.Têm preferência as instituições de ensino com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e em situação de vulnerabilidade social. A comparação é feita com outras escolas do mesmo estado.Os colégios devem ter de 500 a 1.000 alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e/ou do ensino médio. Antes disso, a comunidade escolar deverá aceitar a mudança. Uma das condições fixadas pelo MEC é que estados e municípios apliquem a consulta pública”.