Os desfiles começaram pelo Grupo de Acesso, seguido pelo Grupo Especial
Foto: Divulgação / Prefeitura de Santos
Por Vinícius Farias
O Carnaval santista voltou ontem, em grande estilo, numa noite emocionante que foi das 20h, até 05h da manhã. Foram mais de mil dias entre a última comemoração e a volta dela, Antes do reencontro oficial, o aperitivo ficou por conta da passagem da Corte Carnavalesca e a nominação da sala em homenagem à Michelle Mibow, bailarina e coreógrafa, destaque do Carnaval, que morreu em novembro do ano passado.
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Grupo de Acesso
Após a Corte Carnavalesca, a festa ficou por conta dos desfiles, começando com o Grupo de Acesso. Dragões do Castelo foi a equipe que se apresentou primeiro, com enredo escrito por Abraão Santos, Felipe Lima, Marcus Lopes, Gabriel Nunes, Iuri Santos, Duda e Cezynha 7 Cordas, que falava sobre o tempo.
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A segunda escola a pisar na Passarela do Samba Dráuzio da Cruz, às 21h18 , foi a Unidos da Zona Noroeste. Com o enredo ‘Meu Galo pede respeito e diz não à intolerância e ao preconceito”.
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A festa seguiu com a terceira escola, a Bandeirantes do Saboó. A inspiração foi a luta contra a pandemia. A agremiação se apresentou com 400 componentes, dez alas, um carro alegórico e um quadripé. O samba-enredo teve composição assinada por Ademarzinho do Cavaco, Michel Mich e Toninho 44.
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A última agremiação do Grupo de Acesso foi a Vila Mathias, que chamou atenção com seu carro, que continha a frase, “Quem me protege não dorme”. Alusiva à força da fé, a letra fez referências a nomes como Iemanjá, Oxum e Xangô, bem como destacou a magia em torno das forças divinas.
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Grupo Especial
Iniciando o Grupo Especial, temos Zé Carioca, representando a escola Brasil e levando a folia para a passarela Drauzio da Cruz, após a meia noite. Com o enredo ‘Meu nome é Brasil, meu sobrenome é vitória. Delirei, afinal é carnaval!’. o samba fez referência à mãe África e à Amazônia. O Brasil se apresentou com 1.300 componentes, 13 alas, dois carros alegóricos e um quadripé.
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Com o tema do Futebol, chegando a passarela, veio a Mocidade Amazonense, com homenagem ao esporte mais popular do planeta. Levando 1.000 integrantes, 17 alas e duas alegorias para o sambódromo santista. Entre os destaques da agremiação ficou a ala em homenagem à cantora Elis Regina, carregada por um azul cintilante e fantasias quadriculadas.
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Buscando seu vigésimo título, a X-9 entrou na pista às 3h01 com o enredo ‘Eu andarei vestido e armado com suas armas. Salve, Jorge’. Assinado pelo carnavalesco Amauri Santos. São Jorge surgiu na passarela com uma lança matando o dragão, que ainda soltava fumaça. O santo também apareceu citado em outra ala, com os componentes erguendo a planta espada-de-são-jorge.
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E para fechar os desfiles de sexta – feira, a caçula entre as escolas santistas, a agremiação Mãos Entrelaçadas, Fundada em 2008. a agremiação do Rádio Clube contagiou o público com um refrão que falava sobre ‘sambar até o amanhecer’. O intérprete Thiaguinho puxou o coro ao lado dos 1.000 componentes da escola, que estavam espalhados por 12 alas, levando o público para ‘uma viagem pelo céu, mar e terra’, como o próprio samba-enredo destacava.
Foto: Divulgação / Prefeitura de Santos
Segundo dia de desfile:
No sábado, último dia de desfiles do Carnaval Santista, desfilam as escolas do Grupo de Acesso: Padre Paulo, Império da Vila e Imperatriz Alvinegra. Mais cinco escolas do Especial fecham o desfile: Sangue Jovem, Unidos dos Morros, Real Mocidade, Independência e União Imperial.
Apuração:
A apuração do carnaval santista será na terça (dia 14), a partir do meio-dia, no Teatro Municipal.