A manhã de sábado (18) foi sinônimo de liberdade para cinco tartarugas-verdes (Chelonia mydas). Elas foram devolvidas ao habitat natural, após perÃodo de reabilitação no Aquário de Santos. A soltura ocorreu no Parque Estadual Marinho da Laje de Santos.
O tratamento dos animais durou em média de seis meses a um ano. O maior deles mede cerca de 60 cm de carapaça e pesa 30 kg. Eles faziam parte do grupo atual de 22 bichos em tratamento no Aquário e foram vÃtimas do lixo descartado no mar.
O transporte foi feito por duas embarcações que saÃram da Ponte Edgard Perdigão, na Ponta da Praia, e os animais tiveram o acompanhamento de biólogos e veterinários do Parque. Toda a operação foi autorizada pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente.
Reabilitação – Nos últimos quatro anos, cerca de 180 animais marinhos foram reabilitados no Aquário. Os mais comuns são gaivotas, atobás, albatrozes, biguá e os pinguins, que costumam aparecer nas praias durante o inverno. O trabalho envolve dois veterinários, dois estagiários e uma tratadora de animais.
A maior parte do tempo é dedicada à sala de ‘quarentena’, com 12 tanques de 500 a mil litros cada. No local é feito o monitoramento dos resgatados ou daqueles que adoecem no parque. MamÃferos marinhos maiores são levados para outro setor de quarentena, com três baias compostas de áreas seca e molhada, além de piscina de 5 mil litros.
No setor de reabilitação há, ainda, ambulatório, salas de raio-x e de cirurgia, com equipamento de anestesia capaz de atender animais marinhos de até 500 kg. Todo o tratamento tem autorizações oficiais obtidas junto à Secretaria Estadual, Ibama e Instituto Chico Mendes de Biodiversidade, entre outros órgãos e instituições.
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Fotos: Divulgação/Francisco Arrais (PMS)