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Santos / Polícia

Incêndio em apartamento no Campo Grande tem causa considerada inconclusiva, diz Polícia

Da Redação

A causa do incêndio ocorrido no dia 8, em apartamento na Rua Carlos Gomes, no Campo Grande, em Santos, foi considerada inconclusiva, de acordo com os Boletins de Ocorrência emitidos pelas Polícias Militar e Civil, disponibilizados para a família proprietária do imóvel. A perícia já foi realizada, mas os donos ainda não pegaram este documento, assim como o que é emitido pelo Corpo de Bombeiros, responsável pelo combate das chamas.

“Como o estrago foi muito grande, a engenheira que fez a perícia só conseguiu detectar a parede que foi o início do incêndio”, afirma Vanessa Guilhermino Teixeira, uma das moradoras do imóvel. “Foi determinado que foi acidental e não criminoso, além de inconclusiva a causa do fogo, embora tudo indique que tenha sido curto elétrico e pane ou ar-condicionado”, emenda.

Não houve vítimas. Um dos filhos, Gustavo Facundo, de 15 anos, estava no apartamento e escapou – teve apenas bolhas pequenas nas solas dos pés – junto com o cachorro Leco.

Ele acordou com um início das chamas no móvel em que ficava o televisor. O garoto ainda tentou apagar o fogo, mas não teve sucesso e o incêndio foi crescendo. Assustado, Gustavo pegou o cão e deixou o local não apenas para salvar a vida, mas também para avisar aos moradores do prédio a respeito e pedir ajuda aos bombeiros. Vanessa e o marido Glen tinham saído para o trabalho.

A família, que residia há menos de dois anos no imóvel que pegou fogo, está morando em um quitinete pertencente à sogra de Vanessa. O outro filho do casal é Guilherme Facundo, de 19 anos. Vanessa estima que serão necessários cerca de três meses para que eles voltem ao apartamento, já devidamente reformado, em razão das providências relacionadas ao seguro residencial.

“Foi aceito e estamos passando por vistoria. Agora estamos na parte burocrática para acionar o seguro, que tínhamos, mas não sabíamos o que ele abrangia. O do edifício também foi acionado. É necessário juntar documentos, fazer um inventário do que havia no imóvel e juntar orçamentos de empreiteiras para a obra e de empresas de móveis planejados para que a empresa seguradora avalie o que vai pagar, dentro de um teto previsto. O pagamento é feito de maneira parcelada, de acordo com o andamento da obra”, explica Vanessa.

A família também aguarda novas vistorias para que o entulho seja retirado. E eles não quiseram alterar muito o local por isso e também porque pouco sobrou. Inicialmente, o casal ficou apenas com a roupa do corpo, pois o fogo começou justamente no quarto deles. Eles conseguiram, no máximo, resgatar artigos como pertences e roupas que passaram por processo de higienização em razão da fuligem. “Graças a Deus, temos muitas pessoas sensibilizadas em nos ajudar, sejam amigos, familiares, conhecidos e, agora, desconhecidos”, conta Vanessa.

Segue firme a corrente de doações, iniciada na internet pelos filhos que são escoteiros, conforme o Portal Mais Santos contou no dia 11. Não há uma lista de pedidos, segundo Vanessa, mas a família tem recebido essencialmente alimentos, roupas, calçados e ajuda financeira, de acordo com a preferência de cada doador. Quem puder colaborar, o telefone para contato é (13) 99607-6640.

Foto: Arquivo pessoal