Da Redação
Atualizado às 17h45
Os trabalhadores da Educação de Cubatão estão em greve de 24 horas nesta terça-feira (19), após o prefeito Ademário Oliveira ter se recusado a melhorar a proposta de reajuste salarial. A concentração foi no Paço Municipal e houve passeata pelas principais ruas da cidade, como a Avenida 9 de Abril.
A categoria reivindica 22,03%, que é o índice de perdas salariais acumulados após três anos sem aumento. O prefeito oferece menos da metade disso: 10,06% e ainda ignora outros 10 pontos da pauta de reivindicações.
Além do salário defasado e a falta de vontade do governo em negociar um reajuste digno, segundo a categoria, outros motivos que geraram a aprovação da Greve de 24 horas, como erros no pagamento de centenas de professores, o sucateamento das escolas, superlotação das salas de aula, pagamento dos professores de Educação Infantil I abaixo do Piso Nacional do Magistério e falta de profissionais de apoio para a educação inclusiva.
Neste feriado de Páscoa, os professores e professoras foram às ruas e feiras livres da Cidade explicar o porquê do movimento. O comando de greve visitou todas as escolas da rede nesta segunda (18).
Outro lado
Procurada, a Prefeitura de Cubatão se posicionou por meio de nota. Confira a íntegra:
O Guia do Educador Inclusivo, do Instituto de Estudo e Pesquisas Amakay (referência no assunto) explica que “ter um profissional de apoio para cada criança com deficiência – mesmo que ela não precise – pode ter efeitos contrários à inclusão, como isolamento e dependência””.
Foto: Divulgação/SindPMC