Os estivadores paralisaram suas atividades novamente nos navios atracados nos terminais de contêineres do Porto de Santos. A manifestação começou por volta das 13 horas desta segunda-feira (4). Na sexta (1), a categoria cruzou o braços por 24 horas em protesto à postura das empresas de não negociarem com os trabalhadores e abrirem vagas de emprego para vinculados.
O Sindestiva quer que o serviço seja realizado com 50% de mão obra avulsa e 50% de vinculada. O sindicato defende que, enquanto o processo não transitar em julgado, as atividades devem ser realizadas com o mesmo número de avulsos e vinculados.
Por nota, o Sopesp informa que existe um Acórdão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), em vigor desde outubro de 2015, que prevê a mudança nos percentuais de uso de mão de obra da Estiva, que antes era de 50% de avulsos e vinculados e a partir de 1º de julho passou a ser de 66,66% de celetistas e 33,33% de avulsos.
Por fim, o Sopesp ressalta que as empresas da Câmara de Contêineres respeitam as decisões judiciais e continuam a negociar os reajustes com o Sindestiva.

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