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Brasil / Cotidiano

Gênio do humor e da arte, Jô Soares morre aos 84 anos

Da Agência Brasil e da Redação

O multifacetado Jô Soares morreu às 2h30 desta sexta-feira (5). Ele, que tinha 84 anos, estava internado desde 28 de julho, no Hospital Sírio Libanês, em razão de uma pneumonia.

A causa da morte não foi divulgada. Data e local de enterro e velório ainda não foram divulgado, mas serão reservados à família e aos amigos. O anúncio foi feito por Flávia Pedra, ex-mulher de Jô e confirmada em nota pela assessoria de imprensa do hospital.

Humorista, apresentador, ator, escritor, dramaturgo, diretor, escritor, roteirista, pintor e outras tantas profissões que, talvez, nem tivessem sido inventadas. Era só escolher a atividade e lá estaria Jô Soares pronto a desempenhá-la.

José Eugênio Soares nasceu no Rio de Janeiro em 16 de janeiro de 1938. Era o único filho do empresário Orlando Heitor Soares e da dona de casa Mercedes Leal Soares.

A estreia como ator ocorreu no filme O Homem do Sputnik, filme de Carlos Manga. Jô escreveu roteiros para programas de televisão em emissoras como as TVs Continental, Record e Globo. E também atuou em diversos programas humorísticos das TVs Tupi, Record, SBT e Globo.

Entre os shows televisivos que comandou mais estão o humorístico Viva o Gordo, na Rede Globo, (1981 a 1987), Veja o Gordo, no SBT (1988 a 1990) e seus programas de entrevistas Jô Soares Onze e Meia, no ar no SBT (entre 1988 e 1999), e Programa do Jô, na Globo,. Este último ficou no ar por 17 anos, de 2000 a 2016.

Jô Soares também se aventurou na literatura, publicando romances como O Xangô de Baker Street, O Homem que Matou Getúlio Vargas, Assassinatos na Academia Brasileira de Letras e As Esganadas.

Sobre o ex-marido, Flávia escreveu: “Você é orgulho para todo mundo que compartilhou de alguma forma a vida com você. Agradeço aos senhores Tempo e Espaço, por terem me dado a sorte de deixar nossas vidas se cruzarem. Obrigada pelas risadas de dar asma, por nossas casas do meu jeito, pelas viagens aos lugares mais chiques e mais mequetrefes, pela quantidade de filmes que você achava uma sorte eu não lembrar pra ver de novo e pela quantidade indecente de sorvete que a gente tomou assistindo. Obrigada para sempre, pelas alegrias e também pelos sofrimentos que nos causamos. Até esses nos fizeram mais e melhores”, disse ela.

Foto: Divulgação