
Foto: Divulgação/Agência Sindical
Trabalhadores da categoria fazem manifestações em defesa de direitos, pela redução da taxa de juros, contra o desemprego e as reformas trabalhista e previdenciária. As ações fazem parte do Dia Nacional de Paralisações e Luta em Defesa dos Direitos, realizado hoje (29). Os atos foram convocados por Confederações, Federações e Sindicatos da categoria de todo o Brasil ligados à CUT, Força Sindical, CTB, Nova Central, UGT, Intersindical e CSP-Conlutas.
Entre as principais ações planejadas, estão atrasos nas entradas de turno, greve por 24 horas, assembleias e passeatas. A seguir, as principais ações planejadas.
São Paulo e Mogi das Cruzes – O Sindicato e a CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos/Força Sindical) realizam concentrações e passeatas ao redor das principais fábricas localizadas em cada região da cidade.Começam às 7 horas pela Fame (Zona Leste), Combustol & Metalpó (Zona Oeste), MWM (Zona Sul), além de paralisações na Valtra e Engesig (Mogi das Cruzes) e Schneider Eletric (Guararema).
Guarulhos – O Sindicato realiza concentrações pela manhã na Cummins (Cumbica) e nas empresas Continental, Maxion, Dyna, Cindumel e Umicore (Itapegica). Às 14 horas, os sindicalistas irão à Câmara Municipal ler documento sobre as razões da manifestação.
Curitiba – Os protestos acontecerão nas principais empresas do setor, a partir das 6 horas, com participação efetiva de mais de 30 mil trabalhadores da Capital e Região Metropolitana. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, Sérgio Butka, denuncia que “o que tem travado a economia são os juros altos, o excesso de impostos e a falta de crédito”. “Cortar direitos não tem efeito nenhum sobre a economia e geração de emprego”, diz.
Caxias do Sul, Betim e Camaçari – O início da produção será atrasado nas fábricas da Marcopolo, Fiat e Ford respectivamente. “Discutiremos com os trabalhadores os riscos que nossos direitos e ganhos sociais estão correndo e, se houver disposição, faremos paralisações de 24 horas. O governo precisa saber que haverá resistência”, ressalta Paschoal Carneiro, dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos de Salvador e diretor da CTB.