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Jovem e à frente de três programas

Você certamente assistiu o Sem Censura com a Leda Nagle. Muitos da geração entre os 20 e poucos e 40 anos, certamente lembra com certa nostalgia deste vespertino. Assistia com a mãe ou a avó e ficava por dentro de vários assuntos.  Hoje, Bruno Barros, com 28 anos, é quem está à frente do programa.  

A sua participação no programa acabou rendendo o convite para apresentar os oito episódios da segunda temporada de “Atos” (TV Brasil), um programa que investiga o universo das artes cênicas. No episódio de estreia, dia 07 de dezembro, entrevistou o ator Cauã Reymond. Bruno também conversou com Claudia Raia, no programa exibido neste último sábado (14). Em março de 2020, uma nova leva de episódios será exibida: entrevistas com Ana Beatriz Nogueira, Neville d’Almeida, Luis Lobianco, Gilberto Gawronski e Claudia Di Moura podem ser esperados.

Além deste, Bruno Barros também pode ser visto ao vivo em outro programa diário da TV Brasil: o “Fique Ligado”.

Saiba mais sobre este e outros assuntos na entrevista a seguir.

Por Marcelo Bragança

 

Bruno, como surgiu o convite para apresentar um dos programas mais duradouros da televisão, o Sem Censura? Além destes, você também apresenta outros dois. O Atos e o Fique Ligado, todos na TV Brasil. Como é ter 28 anos e já ter um currículo tão expressivo e em uma emissora super conceituada como esta?

 

Eu sou ator e trabalhava na TV Brasil como produtor. Um dia me convidaram para fazer um teste como apresentador e logo depois veio o convite para fazer a interatividade do Sem Censura, quando a Vera Barroso assumiu a apresentação. As oportunidades foram acontecendo de acordo com a necessidade da emissora e eu fui aceitando os desafios.

 

Apesar de ter pouca idade, eu já tenho mais de 10 anos de carreira em TV. Comecei a trabalhar muito novo na produção de um programa de entrevistas da Globo Internacional (Portugal) chamado “Cá estamos”.

 

Considera o Sem Censura um divisor de águas em sua vida profissional?

 

Sim. O “Sem Censura” me fez conhecer assuntos que eu não dominava, me apresentou a pessoas que eu era fã e hoje viraram amigas. Acho que estou construindo uma história bonita no programa e me orgulho disso. O público percebe o meu crescimento e comenta. Isso é muito gratificante.

O apresentador ao lado de Cauã Reymond e Claudia Raia no programa Atos (Crédito das imagens: Pablo Henriques)

 

Dizem que você sempre foi fã da Leda. Este carinho surgiu desde a infância, quando você ainda morava em uma fazenda no interior do Rio? 

 

Durante uma época eu morei com a minha avó e ela era fã do “Sem Censura”. A televisão lá em casa durante a tarde só dava “Sem Censura”. Quando eu conheci a Leda e comecei a trabalhar com ela, já adulto, era como se passasse um filme da minha infância na minha frente.

 

Você é ator formado pela Casa das Artes de Laranjeiras. Ainda que esteja muito ocupado apresentando os programas, tem vontade de atuar novamente ou é algo que já deixou no passado? 

 

Eu estou morrendo de saudade do teatro. Seria difícil conciliar o tempo, mas eu tenho muita vontade de fazer alguma coisa. Quem sabe no ano que vem?!

 

Imagino que a sua rotina deva ser muito corrida. Dá tempo de se cuidar? Praticar exercícios físicos, por exemplo? Aliás…  você é vaidoso? Se sim, quais são os seus cuidados de beleza? 

 

Eu consigo ir à academia algumas vezes na semana. Não sou de comer besteiras.

 

Eu sou vaidoso por conta da TV. O meu trabalho me obriga a ter cuidado com a aparência. Mas nem sempre foi assim. Quando comecei a apresentar o “Sem Censura” eu nem penteava o cabelo direito. Era uma tragédia. Um dia eu reclamei que tinha preguiça de cortar o cabelo e a minha editora falou: “Bruno, você agora trabalha com vídeo, sinto em te informar, mas você não tem muita escolha, tem que cuidar disso”.

 

Quais são os seus projetos para o ano que vem? Poderia nos dar algum spoiler? 

 

Eu criei uma palestra sobre a geração millenial no mercado de trabalho, fiz uma em SP e outra na Bahia. Foi incrível! Isso é uma coisa que eu nunca tinha imaginado fazer. A troca foi incrível. Na palestra da Bahia as pessoas não queriam ir embora no final.

 

Qual é a dica que você deixa para as pessoas que ainda não se encontraram na carreira e estão em busca de um novo sentido na carreira. 

 

Estude muito. Escute muito. Tenha uma certa dose de ousadia e pouco medo de errar. Agarre as oportunidades, evite picuinhas e tenha profissionalismo. Você precisa mostrar que é um ótimo profissional para todos, porque você não sabe quem irá abrir uma porta para você daqui a pouco.